domingo, 13 de julho de 2014

FIBROMIALGIA - O que é? Quem afeta?

A fibromialgia é uma condição caracterizada por dor difusa e crônica, frequentemente associada à fadiga, sono não restaurador, e outras queixas pouco específicas como parestesias, sensação subjetiva de edema de extremidades, alterações cognitivas caracterizadas por dificuldade de concentração e raciocínio, ansiedade, humor deprimido e irritabilidade, tontura, sensação de desmaio iminente, perda de memória, cefaleias (tanto do tipo tensional quanto enxaqueca), palpitações e fraqueza. Dor lombar com irradiação para as nádegas é uma queixa frequente.


Afeta predominantemente o gênero feminino (10:1), com prevalência na população adulta, variando de 2 a 11,5%. Em nosso meio, a fibromialgia acomete entre 2,5 e 4,4% da população. O quadro pode estar presente entre crianças e adolescentes, não havendo diferenças quanto à distribuição entre meninos e meninas.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Constipação Intestinal


Constipação Intestinal
Por Dr. Luiz Carlos Silva
Fisioterapeuta; Especialista em Acupuntura; Terapeuta Holístico.

A constipação Intestinal é vista como um sintoma, mais do que uma doença, tendo aspectos como diminuição da freqüência na eliminação de fezes, presença de fezes endurecidas e em pequena quantidade, dor e esforço para evacuar; sensação de reto cheio ou de esvaziamento incompleto do reto entre outros fatores citados pelo paciente associados à queixa principal.
De acordo com o Consenso Brasileiro de Constipação Intestinal Induzida por Opióides (2009), os critérios de Roma III que definem a CI, são: esforço evacuatório em mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações; sensação de evacuações incompletas em mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações; fezes endurecidas ou em cíbalas em mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações; menos de três evacuações por semana; sensação de obstrução de saída em mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações; e manobras manuais facilitadoras de evacuação em mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações.
A Constipação Intestinal (CI) é vista pela Medicina Tradicional Chinesa (MTC) como um sintoma decorrente de desarmonias que pode indicar vários sinais distintos: movimentos intestinais que não ocorrem diariamente; fezes secas; dificuldade na defecação, além de formato anormal das fezes.  Para MTC, os intestinos devem funcionar diariamente, tendo as fezes características básicas como: coloração levemente marrom, forma cilíndrica, com algumas polegadas de comprimento.
Estima-se que a CI ocorra em cerca de 15% (quinze por cento) da população brasileira, sendo mais frequente em mulheres e idosos e que nos Estados Unidos, cerca de 2,5 milhões de visitas médicas sejam decorrentes da CI naquele país. O Consenso informa ainda que em um estudo populacional realizado com 2.162 (dois mil, cento e sessenta e dois) residentes da área urbana de Londrina-PR, no Brasil, foi verificado o padrão intestinal anormal, com intervalo máximo de dois dias sem evacuar, em 87% (oitenta e sete por cento) dos entrevistados, sendo que a prevalência do padrão intestinal constipado em 12% (doze por cento), sobretudo em mulheres.
A CI afeta entre 2 e 30% (dois e trinta por cento) da população dos países ocidentais. Informam ainda, que existe uma discrepância na prevalência da CI, e que seja causada pela grande variedade de padrões utilizados como: idade, diferentes classes econômicas, hábitos alimentares, nível sócio econômico, além da disponibilidade populacional no atendimento médico.



Referências
CONSENSO BRASILEIRO DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL INDUZIDA POR OPIÓIDES. Revista Brasileira de Cuidados Paliativos, São Paulo: Cad 2, Supl 1, 2009.  Disponível em: <http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/consenso%20intestino.pdf>.  Acesso em: 10/11/2009.
MACIOCIA, Giovanni. A Prática da Medicina Chinesa.  1ª Ed. São Paulo: Roca, 1996.
VIEIRA, Eduardo de Paula; NETO, João de Aguiar Pupo; LACOMBE, Domingos Lourenço Penna. Contribuição da Manometria Ano Retal na Avaliação da Constipação Intestinal Crônica. Revista Brasileira de Coloproctologia, Rio de Janeiro, v.25, n.4, p. 348-360, out./dez. 2005. Disponível em: <http://sbcp.org.br/pdfs/25_4/05.pdf>. Acesso em: 10/11/2009.